O sacrifício de animais e seres humanos foi praticado por
pagãos de todos os continentes. Muito se tem discutido sobre a condição dos
druidas (sacerdotes celtas), se eles eram pessoas pacíficas e simpáticas ou,
como nos queriam fazer crer os romanos, bárbaros sanguinários. É possível que
tenham sido ambos, um pouco dos dois. Há evidências arqueológicas de que na
religião celta havia sacrifícios de seres humanos, ainda que raramente. Os
relatos de historiadores romanos e cristãos a esse respeito, embora provavelmente
exagerados, dão alguma idéia da forma como esses rituais ocorriam.
Já com relação aos astecas, sabe-se que praticavam rituais
de sacrifício humano praticamente diários. Esta era a forma que encontravam
para aplacar a fúria do deus Huitzilopochtli, representado pelo Sol, e desta
forma evitar catástrofes. Isto os colocava em constante guerra com seus
vizinhos, pois com o intuito de evitar o sacrifício de seus próprios,
sacrificava-se prisioneiros de guerra. Da mesma forma, os sacrifícios eram praticados
na sociedade maia.
Sacrifícios eram praticados na cultura cretense minóica,
pré-helênica, mas é possível que não como parte dos ritos diários, mas em casos
especiais como para aplacar a ira dos deuses durante desastres naturais. Os
sacrifícios durante este período evidenciam-se, além da arqueologia, pela
perpetração de lendas relativas aos minóicos, como aquela em que a cidade de
Atenas precisava enviar todos os anos sete rapazes e sete moças para Creta,
para serem oferecidas ao Minotauro. Gregos e romanos ofereciam sacrifícios,
principalmente de animais, em honra dos deuses.
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