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domingo, 20 de julho de 2014

BOIADEIROS: CARACTERISTICAS, ORAÇÃO, BEBIDAS E MUITO MAIS INFORMAÇÕES SOBRE ELES



                                                        BOIADEIROS

 O Arquétipo da Linha de Boiadeiros é a figura mítica do peão sertanejo, do tocador de gado, enfim, dos homens que viveram na lida do campo e dos animais e que desenvolveram muita força e habilidade para lidar contra as intempéries e as adversidades.

É um Arquétipo forte, impositivo, vigoroso, valente e destemido. Representa a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, também chamado de caboclo sertanejo. Lembra os vaqueiros, boiadeiros, laçadores, peões e tocadores de viola; muitos deles mestiços, filhos de branco com índio, de índio com negro etc., trazendo à nossa lembrança a essência da miscigenação do povo brasileiro, com seus costumes, crendices, superstições e fé.
 

Existem, no Astral, muitos espíritos que, em suas últimas encarnações, praticamente viveram sobre o lombo dos cavalos, dedicando-se a criar e a domesticar esses animais, tão úteis à humanidade, já que até um século atrás o cavalo era o principal meio de transporte. Foram vaqueiros, domadores de cavalos, soldados de cavalaria etc., e guardam em suas memórias recordações preciosas e inesquecíveis daqueles tempos. Em homenagem a eles é que se construiu, no Astral, o Arquétipo da Linha dos Boiadeiros.
 

Nesta Linha manifestam-se espíritos que usam seus conhecimentos ocultos para auxiliar pessoas que estejam atravessando momentos muito difíceis. São combativos, inclusive no corte de magias negativas, porque conseguem promover “um choque” em nosso campo magnético e liberá-lo de acúmulos negativos, obsessores etc.
 

Nem todos foram, de fato, “boiadeiros”, mas todos eles têm em comum a capacidade de atuar num campo específico e que caracteriza a Linha, qual seja o de nos trazer uma energia vigorosa, muito útil na quebra de cargas e magias negativas e para desfazer “cristalizações” mentais negativas, pois os Boiadeiros atuam no campo da Lei Divina e na Linha do Tempo.
 

A Linha de Boiadeiros é sustentada, num dos seus Mistérios, pelo Orixá Ogum. Por isso, eles são verdadeiros “soldados” que vigiam tudo o que acontece dentro do campo da Lei Maior, estando sempre prontos a acudir os necessitados.


















 



Na Linha do Tempo, atuam sob a Regência de Mãe Oyá-Tempo e de Mãe Yansã, combatendo as forças das trevas pela libertação e o reerguimento consciencial dos espíritos que se negativaram, se desequilibraram e se perderam, recolhendo-os e os encaminhando para o seu local de merecimento na Criação.
 

Embora a Linha seja sustentada por esses Orixás (Ogum, Oyá-Tempo e Yansã), cada Boiadeiro vem na Irradiação de um ou mais Orixás que os regem especificamente, como acontece nas demais Linhas de Trabalho da Umbanda.
 

Na linguagem dos Boiadeiros, “boi” é o próprio ser humano em desequilíbrio. Ou seja, são os espíritos encarnados e os desencarnados em desequilíbrio perante a Lei Maior, necessitados de auxílio. Suas referências a cavalos, a tocar a boiada, a laçar e trazer de volta “o boi” desgarrado do rebanho, ou atolado na lama, ou arrastado pelos temporais, ou que se embrenhou nas matas e se perdeu, ou que foi atravessar o rio e foi arrastado pela correnteza etc., tudo isso tem a ver com o trabalho realizado pelos destemidos Boiadeiros de Umbanda: eles resgatam os espíritos que se rebelaram contra a Lei Divina, pois esses espíritos são como “bois e cavalos” que não aceitam os “cabrestos” ou limites criados pela Lei de Deus e que por isso precisam ser “domesticados” e educados. Nada melhor que os Boiadeiros para fazer isso.
 

Quando um Boiadeiro da Umbanda gira no ar o seu laço, ele está criando magisticamente, dentro do espaço religioso do Terreiro, as ondas espiraladas do Tempo, que irão recolher os espíritos perdidos nas próprias memórias desequilibradas e/ou irão desfazer energias densas acumuladas no decorrer do tempo.
 

Já quando um Boiadeiro vibra o seu chicote, está recorrendo de forma magística e religiosa à Divina Mãe Yansã, para movimentar e direcionar os espíritos estagnados no erro e na desordem. É muito efetivo o seu trabalho contra os espíritos endurecidos (“eguns”).


O caboclo boiadeiro está ligado com a imagem do peão boiadeiro - habilidoso, valente e de muita força física. Vem sempre gritando e agitando os braços como se possuísse na mão, um laço laço para laçar um novilho. Sua dança simboliza o peão sobre o cavalo a andar nas pastagens. Enquanto os "caboclos índios" são quase sempre sisudos e de poucas palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores. Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados. Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).


Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus. Os Boiadeiros também são conhecidos como "Encantados",pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantados e transformados em entidades especiais. Os Boiadeiros também apresentam bastante diversidade de manifestações. 


Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus. Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade. Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas funções. 

Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática dada magia na terra. Saber que boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha "sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos). Quando bradam altoe rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações. Esses espíritos atendem aos boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros ''e no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus. Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes. Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que ele goste. "Gostar" para um boiadeiro, é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa. Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles. Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros. Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes, como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc... Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
Xeituá Caboclo Boiadeiro



São espíritos de pessoas, que em vida trabalharam com o gado, em fazendas por todo o Brasil, estas entidades trabalham da mesma forma que os Caboclos nas sessões de Umbanda. Usam de canções antigas, que expressam o trabalho com o gado e a vida simples das fazendas, nos ensinando a força que o trabalho tem e passando, como ensinamento, que o principal elemento da sua magia é a força de vontade, fazendo assim que consigamos uma vida melhor e farta. Nos seus trabalhos usam de velas, pontos riscados e rezas fortes para todos os fins. O Caboclo Boiadeiro traz o seu sangue quente do sertão, e o cheiro de carne queimada pelo sol das grandes caminhadas sempre tocando seu berrante para guiar o seu gado. Normalmente, eles fazem duas festas por ano, uma no inicio e outra no meio do ano. Eles são logo reconhecidos pela forma diferente de dançar, tem uma coreografia intricada de passos rápidos e ágeis, que mais parece um dançarino mímico, lidando bravamente com os bois.

Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também bebem vinho. Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos. Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha. No Terreiro os Boiadeiros vêm "descendo em seus aparelhos" como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus. Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos. Nomes de alguns boiadeiros: Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Navizala, Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Boiadeiro do Chapadão, etc ... Sua saudação: Getruá Boiadeiro, Xetro Marrumbaxêtro

Os Boiadeiros são entidades que representam a natureza desbravadora, romântica, simples e persistente do homem do sertão, "o caboclo sertanejo". São os Vaqueiros, Boiadeiros, Laçadores, Peões, Tocadores de Viola. O mestiço Brasileiro, filho de branco com índio, índio com negro e assim vai. Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé. Ao amanhecer o dia, o Boiadeiro arrumava seu cavalo e levava seu gado para o pasto, somente voltava com o cair da tarde, trazendo o gado de volta para o curral. Nas caminhadas tocava seu berrante e sua viola cantando sempre uma modinha para sua amada, que ficava na janela do sobrado, pois os grandes donos das fazendas não permitiam a mistura de empregados com a patroa. É tal e qual se poderia presenciar do homem rude do campo. Durante o dia debaixo do calor intenso do sol ele segue, tocando a boiada, marcando seu gados e território. À noite ao voltar para casa, o churrasco com os amigos e a família, um bom papo, ponteado por um gole de aguardente e um bom palheiro, e nas festas muita alegria, nas danças e comemorações. Sofreram preconceitos, como os "sem raça", sem definição de sua origem. Ganhando a terra do sertão com seu trabalho e luta, mas respeitando a natureza e aprendendo, um pouco com o índio: suas ervas, plantas e curas; e um pouco do negro: seus Orixás, mirongas e feitiços; e um pouco do branco: sua religião (posteriormente misturada com a do índio e a do negro) e sua língua, entre outras coisas.

Dá mesma maneira que os Pretos-Velhos representam a humildade, os Boiadeiros representam a força de vontade, a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e a sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de maneira simples, mas com uma força e fé muito grande. O caboclo boiadeiro está ligado com a imagem do peão boiadeiro - habilidoso, valente e de muita força física. Vem sempre gritando e agitando os braços como se possuísse na mão, um laço para laçar um novilho. Sua dança simboliza o peão sobre o cavalo a andar nas pastagens. Enquanto os "caboclos índios" são quase sempre sisudos e de poucas palavras, é possível encontrar alguns boiadeiros sorridentes e conversadores. Os Boiadeiros vêm dentro da linha de Oxossi. Mas também são regidos por Iansã, tendo recebido da mesma a autoridade de conduzir os eguns da mesma forma que conduziam sua boiada quando encarnados. Levam cada boi (espírito) para seu destino, e trazem os bois que se desgarram (obsessores, quiumbas, etc.) de volta ao caminho do resto da boiada (o caminho do bem).

Sobre Nossos Caboclos Boiadeiros


Os Caboclos são entidades fortes, viris. Alguns têm algumas dificuldades de se expressar em nossa língua, sendo normalmente auxiliados pelos cambonos. São sérios, mas gostam de festas e fartura. Gostam de música, cantam toadas que falam em seus bois e suas andanças por essas terras de meu Deus. Os Boiadeiros também são conhecidos como "Encantados",pois segundo algumas lendas, eles não teriam morrido para se espiritualizarem, mas sim se encantados e transformados em entidades especiais.

Os Boiadeiros também apresentam bastante diversidade de manifestações. Boiadeiro menino, Boiadeiro da Campina, Boiadeiro Bugre e muitos outros tipos de Boiadeiros, sendo que alguns até trabalham muito próximos aos Exus. Suas cantigas normalmente são muito alegres, tocadas num ritmo gostoso e vibrante. São grandes trabalhadores, e defendem a todos das influências negativas com muita garra e força espiritual. Possuem enorme poder espiritual e grande autoridade sobre os espíritos menos evoluídos, sendo tais espíritos subjugados por eles com muita facilidade. Sabem que a prática da caridade os levará a evolução, trabalham incorporados na Umbanda, Quimbanda e Candomblé. Fazem parte da linha de caboclos, mais na verdade são bem diferentes em suas funções.

Formam uma linha mais recente de espíritos, pois já viveram mais com a modernidade do que os caboclos, que foram povos primitivos. Esses espíritos já conviveram em sua ultima encarnação com a invenção da roda, do ferro, das armas de fogo e com a prática dada magia na terra. Saber que boiadeiros conheceram e utilizaram essas invenções nos ajuda muito para diferenciarmos dos caboclos. São rudes nas suas incorporações, com gestos velozes e pouco harmoniosos. Sua maior finalidade não é a consulta como os Pretos-velhos, nem os passes e muito menos as receitas de remédios como os caboclos, e sim o "dispersar de energia" aderida a corpos, paredes e objetos. É de extrema importância essa função pois enquanto os outros guias podem se preocupar com o teor das consultas e dos passes, existe essa linha "sempre" atenta a qualquer alteração de energia local (entrada de espíritos).

Quando bradam alto e rápido, com tom de ordem, estão na verdade ordenando a espíritos que entraram no local a se retirar, assim "limpam" o ambiente para que a prática da caridade continue sem alterações. Esses espíritos atendem aos boiadeiros pela demonstração de coragem que os mesmos lhes passam e são levados por eles para locais próprios de doutrina. Em grande parte, o trabalho dos Boiadeiros é no descarrego e no preparo dos médiuns. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo a portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, como os Exus.

Outra grande função de um boiadeiro é manter a disciplina das pessoas dentro de um terreiro, sejam elas médiuns da casa ou consulentes. Costumam proteger demais seus médiuns nas situações perigosas. São verdadeiros conselheiros e castigam quem prejudica um médium que ele goste. "Gostar" para um boiadeiro, é ver no seu médium coragem, lealdade e honestidade, aí sim é considerado por ele "filho". Pois ser filho de boiadeiro não é só tê-lo na coroa. Trabalham também para Orixás, mais mesmo assim, não mudam sua finalidade de trabalho e são muito parecidos na sua forma de incorporar e falar, ou seja, um boiadeiro que trabalhe para Ogum é praticamente igual a um que trabalhe para Xangô, apenas cumprem ordens de Orixás diferentes, não absorvendo no entanto as características deles.

Dentro dessa linha a diversidade encontra-se na idade dos boiadeiros. Existem boiadeiros mais velhos, outros mais novos, e costumam dizer que pertencem a locais diferentes, como regiões, por exemplo: Nordeste, Sul, Centro-Oeste, etc... Os Boiadeiros representam a própria essência da miscigenação do povo brasileiro: nossos costumes, crendices, superstições e fé.
 

Os espíritos que se manifestam na Umbanda na Linha dos Boiadeiros são aguerridos, valorosos, sisudos, de poucas palavras, mas de muitas ações. Apresentam-se como espíritos que encarnaram, em algum momento, como tocadores de boiada, vaqueiros, pastoreadores etc.

Os seus pontos cantados sempre aludem a bois e boiadas, a campos e viagens, a ventanias e tempestades.  O laço e o chicote são seus instrumentos magísticos de trabalhos espirituais. Eventualmente usam colares de sementes ou de pedras.
Os boiadeiros são espíritos hiperativos, valorosos, descontraídos, diretos, mas de poucas palavras e sisudos, que atuam como refreadores do baixo astral. São aguerridos, demandadores e rigorosos com os espíritos trevosos. São os peões boiadeiros habilidosos, valentes e de muita força física. Chegam bradando ê, boi! Ou Jetuá! Seus campos de ação são os caminhos (Ogum) e o tempo ou as campinas (Oiá). O laço e o chicote são suas armas espirituais, mistérios usados como refreadores dos investidas das hostes sombrias de espíritos do baixo astral. Com seus laços, os boiadeiros criam verdadeiras espirais, laçando eguns e quiumbas paralisados em seus negativos e perturbadores dos encarnados.

Esses espíritos foram mamelucos, cafusos e mulatos, sofreram preconceitos como os “sem raça”, sem definição de sua origem. Representam a própria miscigenação do povo brasileiro, a coragem, a liberdade, a determinação e o convívio harmonioso com os animais e com a natureza.

Seu arquétipo é “a figura do mítico peão sertanejo, do tocador de gado” ... Usam seus conhecimentos ocultos, “ para auxiliarem as pessoas nos momentos mais difíceis de suas “ travessias” pela evolução na matéria. O arquétipo é forte, impositivo, vigoroso, valente e destemido ...” São espíritos que em suas últimas encarnações, praticamente viveram sobre o lombo dos cavalos. “ Eram vaqueiros, domadores de cavalos, soldados de cavalaria etc.

 Significado de algumas expressões usadas pelos Boiadeiros 

Cavalos = filhos de fé;
 Boi = espírito acomodado;
 Boiada = grande grupo de espíritos reunidos por eles e reconduzidos lentamente às suas sendas evolucionistas;
 Laçar = recolher à força os espíritos rebelados;
 Boi atolado = espírito que afundou nos lamaçais e regiões pantanosas;
 Boi açoitado pelos temporais = egum caído nos domínios de Yansã e do Tempo, onde os “temporais são inclementes”;
 Açoite ou chicote = instrumento mágico de Yansã, feito de fios de crina ou de rabo de cavalo;
 Laço = instrumento do Tempo (Mãe Oyá-Tempo);
 Bois afogados em rios = espíritos caídos nas águas profundas das paixões humanas;
 Bois arrastados pelas correntezas = espíritos arrastados pelas correntezas turbulentas da vida;
 Bois que se embrenharam nas matas e se perderam = espíritos que entraram de forma errada nos domínios de Oxóssi;
 Bois atolados em lamaçais = espíritos caídos nos domínios de Nanã Buruquê;
 Bois perdidos nos pantanais = espíritos que abandonaram a segurança da razão e se entregaram às incertezas das emoções

Características:  Indumentária: – Veste em geral, traje de vaqueiro nordestino, com gibão, chapéu e outros acessórios e apetrechos de couro.

Exemplos de Boiadeiro:

  •      Chico da Porteira;
  •       Zé do Laço;
  •       Zé da Campina;
  •       Tião;
  •       Zé do Facão;
  •      Zé Mineiro;
  •      João da Serra;
  •       Boiadeiro Novizala;
  •       Laço Nervoso;
  •      Carne de Boi;
  •       Zé do trilho;
  •       João Boiadeiro;


As bebidas oferecidas variam conforme a manifestação:
Boiadeiro nordestino – cerveja, cachaça , os dois em coité
Gaúcho – chimarrão em cuia própria
Pantaneiro – tererê , mate frio em chifre.
Cores velas: Vermelhas e marrom





Além disso as bebidas que servem para todos os Boiadeiros e inclusive Caboclo é vinho e e Jurema uma bebida sagrada feita com ervas e muito fundamento

Oração de Boiadeiro


Chetúa.
Meu amigo Boiadeiro!
Tu que guia teu gado pelas porteiras dos caminhos de Ogum,
que passa por rios,
sob Sol e chuva com seu berrante a anunciar tu chegada,
com teu chicote em punho,
hábil com o laço e não deixa demanda criar ajuda-me nesta hora,
abra as porteiras de meus caminhos,
traga no teu laço aqueles que me querem mal,
que na sua chibata haja justiça de minha causa.
Que eu encontre em meus caminhos a solução pros meus pedid com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha. No Terreiro os Boiadeiros vêm “descendo em seus aparelhos” como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as porta
Seu dia é quinta feira, gosta de bebida forte como por exemplo cachaça com mel de abelha, que eles chamam de meladinha, mas também bebem vinho. Fumam cigarro, cigarro de palha e charutos. Seu prato preferido é carne de boi com feijão tropeiro, feito com feijão de corda ou feijão cavalo. Boiadeiro também gosta muito de abóbora com farofa de torresmo. Em oferendas é sempre bom colocar um pedaço de fumo de rolo e cigarro de palha. No Terreiro os Boiadeiros vêm “descendo em seus aparelhos” como estivessem laçando seu gado, dançando, bradando, enfim, criando seu ambiente de trabalho e vibração. Com seus chicotes e laços vão quebrando as energias negativas e descarregando os médiuns, o terreiro e as pessoas da assistência. Os fortalecendo dentro da mediunidade, abrindo as portas para a entrada dos outros guias e tornando-se grandes protetores, assim como os Exus. Alguns usam chapéus de boiadeiro, laços, jalecos de couro, calças de bombachas, e tem alguns, que até tocam berrantes em seus trabalhos. Nomes de alguns boiadeiros: Boiadeiro da Jurema, Boiadeiro do Lajedo, Boiadeiro do Rio, Carreiro, Boiadeiro do Ingá, Boiadeiro Novizala, Boiadeiro de Imbaúba, João Boiadeiro, Boiadeiro Chapéu de Couro, Boiadeiro Juremá, Zé Mineiro, Boiadeiro do Chapadão, etc… Sua saudação: Getruá Boiadeiro, Xetro Marrumbaxêtro


PARA MAIS INFORMAÇÕES OU CONSULTAS ENTRE EM CONTATO PELO E-MAIL: yabiancadosun@hotmail.com

CABOCLO E SEUS MISTÉRIOS

Caboclos que rompem a cada dia que passa as fronteiras do preconceito e se tornam mais conhecidos e Amados! Com suas rezas e conhecimentos nos presenteiam com conforto para nossos problemas e curas para nosso corpo! São eles Índios, nativos da terra chamada Brasil,Vaqueiros e boiadeiros do sertão, espíritos oriundos de lugares distantes,que veste suas roupagens simples e encantadora e vem ao nosso auxilio!

O caboclo exerce um papel fundamental no relacionamento da comunidade afro brasileira, pois fala o idioma português, "mesmo com erros grotescos", papel que os orixás só fazem no idioma africano, chamado Yorubá, assim conquistando a popularidade dos crentes, que não entendem ou falam a língua dos orixas. São encarregados de trazer mensagens dos seus ancestrais, principalmente de entes queridos desencarnados há pouco tempo, aconselham os desesperados, indicando sempre um novo caminho, indicam banhos de folha sagrada e pequenas oferendas para resoluções dos seus problemas.

O caboclo é a entidade espiritual presente em todas as 

religiões 
afro-brasileiras, sejam elas organizadas em torno de 

orixás, voduns ou inquices.
 
Pode não estar presente num ou noutro terreiro

 dedicado aos deuses africanos, 
mas isto é exceção. Seu culto perpassa as modalidades

 tradicionais
afro-brasileiras — candomblé, xangô, catimbó, tambor

 de mina, batuque e outras
menos conhecidas —, constitui o cerne de um culto

 praticamente autônomo, o
candomblé de caboclo, e define estruturalmente a forma

 mais recente e mais
propagada de religião afro-brasileira, a umbanda. A

 origem dos candomblés de
caboclo estaria no ritual de antigos negros de origem

 banto, que na África
distante cultuavam os inquices — divindades africanas

 presas à terra, cuja
mobilidade geográfica não faz sentido — e que no Brasil

 viram-se forçados a
encontrar um outro antepassado para substituir o

 inquice que não os acompanhou à
nova terra. Neste novo e distante país, que antepassado

 cultuar senão o índio, o
caboclo, como diziam os antigos nordestinos? Os

 antigos habitantes, quem senão o
verdadeiro e original "dono da terra"? (Santos, 1995).
Apesar de
preponderantemente identificados como índios, há

 caboclos de diferentes origens
míticas, como boiadeiros, turcos e marinheiros ou

marujos. Caracterizam-se, em
geral, pela comunicação verbal e proximidade de

contato com o público que
frequenta os terreiros. Eles brincam, entoam cantigas e

tiram as pessoas para
dançar ao som de seu alegre samba. Além da animação,

 outra característica
marcante é seu poder de cura e a disposição para ajudar

os necessitados, mais a
sabedoria. Acredita-se que os caboclos conhecem

profundamente os segredos das
matas, podendo assim receitar com eficácia folhas para

remédios e banhos
medicinais. No imaginário popular, o caboclo é a um só

tempo valente, destemido,
brincalhão e altruísta, capaz de nos ajudar para o alívio

 das aflições
cotidianas. As pessoas que acorrem aos cultos

 afro-brasileiros, sobretudo as
mais pobres, encontram nesta entidade um sábio

curandeiro, sempre pronto a vir
em socorro dos aflitos.
 
No candomblé, os caboclos, que também podem ser do sexo feminino, são 


considerados filhos dos orixás e os próprios caboclos incorporados a eles assim 

se referem, quando dizem que foi o pai ou a mãe que os mandou vir à terra para a 
celebração do toque, ou quando vão embora e dizem que foi o pai ou a mãe que 
chamou. Estabelece-se assim uma correspondência entre a paternidade do caboclo e 
do filho de santo, de sorte que filhos de Oxum têm caboclos de Oxum, filhos de 
Xangô têm caboclos de Xangô e assim por diante. Vejamos uma lista de caboclos e 
caboclas com os respectivos orixás, notando como os nomes dos caboclos tendem a 
fazer referência a atributos do orixá:
Ogum - Caboclo do Sol, Pena Azul, 
Giramundo, Serra Azul, Serra Negra, Sete Laços, Trilheiro de Vizala, Sete 
Léguas, Rompe Mato, Laço de Prata;
Oxóssi - Mata Virgem, Pena Verde, Jurema, 
Arranca-Toco, Sete Flechas, Urubatam;
Ossaim - Junco Verde, Boiadeiro das 
Matas, Floresta, Guarani;
 
Omolu - Girassol, Tupinambá, Xapangueiro, 
Cambaí;
Nanã - Treme Terra, Cabocla Camaceti, Rei da Hungria;
Oxumarê - 
Cobra Coral, Cobra Dourada;
Xangô - Mata Sagrada, Boiadeiro Zamparrilha, 
Boiadeiro Trovador, Boiadeiro Corisco, Sete Pedreiras;
Iansã - Ventania, 
Vento, Jupira, Zebu Preto, dos Raios;
Obá - Pena Vermelha;
Oxum- Lua Nova, 
Lua, Jandaia, Cabocla Menina, Estrela Dourada, Sultão das Matas;
Logun-Edé - 
Laje Grande, Laje Forte, Bugari;
 
Iemanjá - Sete Ondas, Indaiá, Juremeira, 
Estrela, Sete Estrelas, Iara;
Oxalá - Pedra Branca, Pena Branca, Lua Branca, 
Águia Branca
.
 Seus assobios e brados  assemelham-se a mantras. Cada Caboclo emite um som, de acordo
com o trabalho que vai realizar, criando condições que facilitem a incorporação e liberando bloqueios energéticos dos médiuns e consulentes. Os assobios traduzem sons básicos das Forças da Natureza, dão um impulso no campo magnético (corpo espiritual) do médium para direcioná-lo corretamente, liberando-o de cargas negativas, larvas e miasmas astrais. Nos consulentes, produzem igual efeito.
Os Caboclos incorporados também costumam estalar os dedos, bater no peito e estender o braço na direção do Altar. Tudo isto tem um significado magístico-religioso:
Estalar dos dedos- Nossas mãos têm vários terminais nervosos que se comunicam com os sete chakras principais e com os chakras menores do nosso corpo. O estalar dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus (a parte gordinha da palma da mão) e reequilibra a rotação e a frequência de todos os chakras, que voltam a funcionar plenamente. O equilíbrio vibracional gera a consequente descarga de energias desequilibradas (“negativas”). Ao estalar os dedos, o Caboclo provoca essas reações no campo magnético do médium ou, conforme o caso, descarrega o campo do consulente. Ao estalar os dedos da mão esquerda, ele absorve negatividades e faz uma limpeza energética; e quando estala os da mão direita, ele irradia cargas altamente positivas e reenergiza, acalma, cura etc.
Bater no peito- Com isso, o Caboclo ativa o chakra Cardíaco do médium e equilibra suas emoções, possibilitando uma sintonia mais apurada com o medianeiro e a efetivação de um bom trabalho espiritual.
Estender os braços (ou um braço) para o Altar- Com esse gesto, o Caboclo lança uma “flecha energética” que ativa os Poderes e Forças assentados e firmados no Terreiro, conforme a necessidade do trabalho espiritual a realizar.
Esses procedimentos criam um grande centro de Forças que facilita o amparo aos consulentes, ao próprio Terreiro e a toda a corrente mediúnica.
 Alguns Caboclos, quando se despedem do Terreiro, dizem que vão “para Aruanda”, ou “para a cidade da Jurema”. Outros falam que vão “subir para o Humaitá”, e assim por diante. São referências às colônias astrais que existem ligadas ao planeta Terra, onde eles habitam, conforme o respectivo grau de evolução. E muitas vezes os Caboclos responsáveis por Terreiros levam para essas colônias os dirigentes e demais integrantes da corrente mediúnica (durante o desdobramento normal dos seus espíritos que acontece durante o sono físico), a fim de participarem de trabalhos de auxílio a encarnados e desencarnados, para estudarem e ou receberem. Um trabalho espiritual de Umbanda não termina no Terreiro, ele prossegue no Astral. Por isso, é importante que os médiuns sigam as orientações dos Guias Espirituais sobre os preceitos para antes e depois das Giras (manter pensamentos e sentimentos elevados e uma vida diária equilibrada, inclusive no campo sexual; abster-se, ao menos por 24 horas antes e depois do trabalho espiritual,  do uso de bebida alcoólica, fumo e de qualquer substância nociva, mantendo uma alimentação isenta de alimentos de origem animal, porque são de difícil digestão; etc.).

Ponto riscado
Desenho formado por um conjunto de sinais cabalísticos, que riscado com pemba ajuda a chamar a entidade ao mundo terreno. Quando riscado pelo médium incorporado identifica a entidade.

Alguns elementos básicos dos Pontos Riscados
Um Ponto – O Ser Supremo, a origem.
Uma Linha Reta – O Mundo Material.
Duas Linhas Retas - O Princípio. o Masculino e o Feminino.
Uma Linha Curva – A Polaridade.
Dois Traços Curvos - As duas polaridades – positiva e negativa.
Um Triângulo de Lados Iguais – A Força Divina – Pai, Filho e Espírito Santo – Santíssima Trindade.
Dois Triângulos (Hexagrama) - Estrela de seis pontas – todas as Forças do Espaço.
Um Quadrado – O os 4 elementos (Água, Terra, Fogo e Ar).
Um Pentagrama -A Estrela de Davi e o Signo de Salomão. A Linha do Oriente, Oxalá, a Luz de Deus.
Três estrelas também representam os Velhos e Almas.
Círculo – O Universo, a Perfeição.
Um Círculo com Dois Diâmetros Entre Si – O Plano Divino, o Quaternário Espiritual.
Círculos Menores e Semicírculos – A fases da lua (símbolo de Iemanjá), forças de luz, inclui Iansã.
Círculo com Estrias Externas - O sol (símbolo de Oxalá).
Espiral – Para fora indica chamamento de força, retirando demanda.
Seta Reta ou Curva e Bodoque – Irradiação de Oxossi (caboclo).
Balança, Machado ou Nuvem – Símbolos de Xangô e do Oriente.
Raio (condições atmosféricas) – Símbolo de Iansã.
Espada Curva – Símbolo de Ogum.
Espada Reta - Símbolo de Iansã.
Bandeira Branca com Cruz Grega Vermelha - Símbolo de Ogum.
Flôr ou Coração – Símbolos de Oxum.
Coração com uma Cruz no Interior – Símbolo de Nanã.
Traços Pequenos na Vertical (chuva) - Símbolo de Nanã.
Folhas ou Plantas – Símbolos de Ossanha.
Tridentes – Símbolos para Exu e Pomba-gira; garfos curvos para a Calunga e retos para a Rua. (Pode haver ou não caveira)
Cruz Latina Branca – Cruz de Oxalá.
Cruz Grega Negra – Com pedestal, símbolo de Omulu.
Arco-íris – Símbolo de Oxumaré.
Estrela Branca (Oriente) – Luz dos espíritos.
Estrela Guia (com cauda) - Símbolo da capacidade de acompanhamento (Oriente).
Um Oito Deitado (Lemniscata) – Símbolo do Infinito.
Cordão com Nó ou um Pano – Símbolo das crianças.
Conchas do Mar – Símbolo das crianças.
Águas Embaixo do Ponto – Símbolo de Iemanjá (mar).
Pequenos Traços de água – Símbolo de Oxum.
Traço ou Linha Curva com Círculo nas Pontas – Símbolo de força, amarração e descarrego.
Rosa dos Ventos – Chamamento de força ou descarrego.
Palmeiras ou Coqueiros – Força dos Velhos
Traço com Três Semicírculos nas Pontas - Descarrego e força também.


     Oferendas de Caboclos
 

As oferendas de caboclo são fartas e variadas, constituída de uma grande variedade de frutas, legumes, raízes e até mesmo doces. Um elemento indispensável é a abóbora girimum, que são recheadas com fumo de rolo e mel de abelha, oferenda de galos, carneiros, peru e qualquer pássaro, são bem vindos e apreciados. A jurema é a bebida sagrada, considerada o néctar dos deuses e disputada não só pelas entidades, mas por todos os presentes.

As oferendas aos caboclos devem ser feitas em matas, beiras de rios e cachoeiras.

Oferenda para qualquer caboclo
Material
1 alguidar
7 frutas doces
7 moedas douradas ( lavadas e secas)
7 folhas de louro
7 velas verdes
Vinho licoroso doce
1 copo de barro
1 charuto

Modo de preparo:
Passe as frutas, as moedas e as folhas de louro simbolicamente por seu corpo de baixo para cima pedindo aos caboclos que abram seus caminhos, afastando tudo que possa atrapalhar sua vida. Peça que os caboclos cortem demandas, pragas, maldições, olho gordo, inveja e o quebranto. Coloque as frutas no alguidar e enfeite com as moedas e as folhas de louro, regue tudo com um pouco de vinho. Coloque o copo ao lado enchendo com vinho. Acenda as velas ao redor, tomando cuidado para não por fogo na oferenda, acenda o charuto dando três baforadas, chamando pelos caboclos (ou por seu caboclo de preferência) coloque sobre o alguidar. Saudar os caboclos 7 vezes. Faça seus pedidos e orações.
Oferenda que pode ser feita para qualquer 
caboclo

Material
1 alguidar
7 frutas doces
7 espigas de milhos cozidos
7 pedaços de mandioca cozidas
3 batatas doces cozidas
7 pedaços de cana de açúcar sem casca
7 ramos de folhas de louro
7 moedas douradas ( lavadas e secas)
7 espigas de trigo secas
7 velas verdes
Vinho licoroso doce
1 copo de barro
1 charuto

Modo de preparo
Forre o alguidar com as folhas de louro. Passe as espigas de milho e as frutas simbolicamente de baixo para cima, fazendo seus pedidos. Coloque no alguidar de forma harmônica. Faça o mesmo com a mandioca, a batata doce e a cana de açúcar. Enfeite com as moedas e regue tudo com o vinho licoroso. Coloque o copo cheio de vinho ao lado do alguidar. Acenda o charuto e coloque sobre o alguidar as velas ao redor. Saudar os caboclos e faça seus pedidos e orações.
 
Oferenda ao Caboclo 7 Flechas
Material
1 alguidar
7 peras d’água
1 melão cortado em 7 pedaços
1 cacho de uvas verdes
7 velas metade branca metade verde
7 rosas brancas
Vinho licoroso claro e doce
1 cocar de penas brancas (opcional)

Modo de preparo:
Coloque o melão cortado em 7 pedaços no centro do alguidar, com o cacho de uvas no centro, disponha as peras ao redor. Enfeite com as rosas brancas e regue com o vinho licoroso. Passe o alguidar simbolicamente de baixo para cima pedindo ao Caboclo Pena Branca o que desejar. Coloque o alguidar no chão, acenda as velas ao redor. Coloque o cocar sobre o alguidar. Saudar o Caboclo Pena Branca 7 vezes, fazendo seus pedidos e orações.
 Oferenda ao Caboclo Sete Flechas
Material
1 alguidar
7 frutas doces
7 galhos de folhas de louro
7 pedaços de cana de açúcar sem casca
1 peixe assado (limpo e sem vísceras)
1 arco e 7 flechas
7 velas verdes
7 moedas douradas ( lavadas e secas )
Vinho licoroso doce

Modo de preparo:
Passe as frutas e os pedaços de cana simbolicamente por seu corpo de baixo para cima, fazendo seus pedidos ao Caboclo Sete Flechas e coloque no alguidar. Coloque o peixe no meio do alguidar enfeitando com as folhas de louro e as moedas. Regue tudo com o vinho licoroso. Coloque no arco sobre o alguidar com uma das flechas. Disponha as outras seis flechas em volta com as pontas para cima presa a ele. Acenda as velas ao redor saudando o Caboclo Sete Flechas sete vezes. Faça seus pedidos e orações.
 
 Oferenda a Cabocla Jurema

Material
1 alguidar
1 maço de flores do campo
7 galhos de folhas de louro
3 maçãs vermelhas
3 peras
3 pêssegos
1 peixe assado (limpo e sem vísceras)
3 espigas de milho cozidos
3 batatas doces cozidas
7 velas verdes
1 cocar de penas (opcional)
1 arco e flecha (opcional)
7 moedas douradas ( lavadas e secas )
Vinho licoroso

Modo de preparo:
Forre o alguidar com os ramos de louro. Coloque as frutas, as espigas de milho, as batas e o peixe no canto. Enfeite com as moedas e as flores. Regue tudo com o vinho licoroso. Acenda as velas ao redor colocando o cocar e o arco e flecha sobre o alguidar. Saude a Cabocla Jurema 7 vezes. Faça seus pedidos e orações.
Oferenda ao Caboclo arranca toco
Material
1 alguidar
Folhas de samambaia
7 frutas doces
7 moedas douradas ( lavadas e secas )
7 pedaços de mandioca cozida
7 batatas doces cozidas
7 carás pequenos cozidos
1 copo de barro
Vinho licoroso
7 velas verdes
1 arco e flecha

Modo de preparo:
Forre o alguidar com as samambaias colocando por cima as frutas, a mandioca, a batata e o cará. Regue com bastante vinho licoroso e enfeite com as moedas. Passe o alguidar simbolicamente de baixo para cima fazendo seus pedidos ao Caboclo caboclo arranca-toco. Coloque o alguidar próximo a uma árvore frondosa. Acenda as velas ao redor tomando cuidado para não por fogo na mata. Pegue o arco e flecha e atire em direção à mata, chamando pelo Caboclo Flecheiro. Faça seus pedidos e orações.
 

     Oferendas de Caboclos
 
As oferendas de caboclo são fartas e variadas, constituída de uma grande variedade de frutas, legumes, raízes e até mesmo doces. Um elemento indispensável é a abóbora girimum, que são recheadas com fumo de rolo e mel de abelha, oferenda de galos, carneiros, peru e qualquer pássaro, são bem vindos e apreciados. A jurema é a bebida sagrada, considerada o néctar dos deuses e disputada não só pelas entidades, mas por todos os presentes.

As oferendas aos caboclos devem ser feitas em matas, beiras de rios e cachoeiras.

Oferenda para qualquer caboclo:

Material
1 alguidar
7 frutas doces
7 moedas douradas ( lavadas e secas)
7 folhas de louro
7 velas verdes
Vinho licoroso doce
1 copo de barro
1 charuto

Modo de preparo:
Passe as frutas, as moedas e as folhas de louro simbolicamente por seu corpo de baixo para cima pedindo aos caboclos que abram seus caminhos, afastando tudo que possa atrapalhar sua vida. Peça que os caboclos cortem demandas, pragas, maldições, olho gordo, inveja e o quebranto. Coloque as frutas no alguidar e enfeite com as moedas e as folhas de louro, regue tudo com um pouco de vinho. Coloque o copo ao lado enchendo com vinho. Acenda as velas ao redor, tomando cuidado para não por fogo na oferenda, acenda o charuto dando três baforadas, chamando pelos caboclos (ou por seu caboclo de preferência) coloque sobre o alguidar. Saudar os caboclos 7 vezes. Faça seus pedidos e orações.


Oferenda para qualquer caboclo
Material
1 alguidar
7 frutas doces
7 espigas de milhos cozidos
7 pedaços de mandioca cozidas
3 batatas doces cozidas
7 pedaços de cana de açúcar sem casca
7 ramos de folhas de louro
7 moedas douradas ( lavadas e secas)
7 espigas de trigo secas
7 velas verdes
Vinho licoroso doce
1 copo de barro
1 charuto

Modo de preparo
Forre o alguidar com as folhas de louro. Passe as espigas de milho e as frutas simbolicamente de baixo para cima, fazendo seus pedidos. Coloque no alguidar de forma harmônica. Faça o mesmo com a mandioca, a batata doce e a cana de açúcar. Enfeite com as moedas e regue tudo com o vinho licoroso. Coloque o copo cheio de vinho ao lado do alguidar. Acenda o charuto e coloque sobre o alguidar as velas ao redor. Saudar os caboclos e faça seus pedidos e orações.


Oferenda ao Caboclo 7 Flechas

Material
1 alguidar
7 peras d’água
1 melão cortado em 7 pedaços
1 cacho de uvas verdes
7 velas metade branca metade verde
7 rosas brancas
Vinho licoroso claro e doce
1 cocar de penas (opcional)

Modo de preparo:
Coloque o melão cortado em 7 pedaços no centro do alguidar, com o cacho de uvas no centro, disponha as peras ao redor. Enfeite com as rosas brancas e regue com o vinho licoroso. Passe o alguidar simbolicamente de baixo para cima pedindo ao Caboclo Pena Branca o que desejar. Coloque o alguidar no chão, acenda as velas ao redor. Coloque o cocar sobre o alguidar. Saudar o Caboclo 7 Flechas vezes, fazendo seus pedidos e orações.


Oferenda ao Caboclo Sete Flechas

Material
1 alguidar
7 frutas doces
7 galhos de folhas de louro
7 pedaços de cana de açúcar sem casca
1 peixe assado (limpo e sem vísceras)
1 arco e 7 flechas
7 velas verdes
7 moedas douradas ( lavadas e secas )
Vinho licoroso doce

Modo de preparo:
Passe as frutas e os pedaços de cana simbolicamente por seu corpo de baixo para cima, fazendo seus pedidos ao Caboclo Sete Flechas e coloque no alguidar. Coloque o peixe no meio do alguidar enfeitando com as folhas de louro e as moedas. Regue tudo com o vinho licoroso. Coloque no arco sobre o alguidar com uma das flechas. Disponha as outras seis flechas em volta com as pontas para cima presa a ele. Acenda as velas ao redor saudando o Caboclo Sete Flechas sete vezes. Faça seus pedidos e orações.


Oferenda a Cabocla Jurema

Material
1 alguidar
1 maço de flores do campo
7 galhos de folhas de louro
3 maças vermelhas
3 peras
3 pêssegos
1 peixe assado (limpo e sem vísceras)
3 espigas de milho cozidos
3 batatas doces cozidas
7 velas verdes
1 cocar de penas (opcional)
1 arco e flecha (opcional)
7 moedas douradas ( lavadas e secas )
Vinho licoroso

Modo de preparo:
Forre o alguidar com os ramos de louro. Coloque as frutas, as espigas de milho, as batas e o peixe no canto. Enfeite com as moedas e as flores. Regue tudo com o vinho licoroso. Acenda as velas ao redor colocando o cocar e o arco e flecha sobre o alguidar. Saude a Cabocla Jurema 7 vezes. Faça seus pedidos e orações.


Oferenda ao Caboclo arranca toco

Material
1 alguidar
Folhas de samambaia
7 frutas doces
7 moedas douradas ( lavadas e secas )
7 pedaços de mandioca cozida
7 batatas doces cozidas
7 carás pequenos cozidos
1 copo de barro
Vinho licoroso
7 velas verdes
1 arco e flecha

Modo de preparo:
Forre o alguidar com as samambaias colocando por cima as frutas, a mandioca, a batata e o cará. Regue com bastante vinho licoroso e enfeite com as moedas. Passe o alguidar simbolicamente de baixo para cima fazendo seus pedidos ao Caboclo caboclo arranca-toco. Coloque o alguidar próximo a uma árvore frondosa. Acenda as velas ao redor tomando cuidado para não por fogo na mata. Pegue o arco e flecha e atire em direção à mata, chamando pelo Caboclo Flecheiro. Faça seus pedidos e orações.


Oferenda aos Caboclos

Material
1 abóbora tipo moranga
3 maças vermelhas
3 peras
3 bananas
1 cacho de uvas
1 pêssego
3 laranjas lima
3 colheres de sopa de mel
Vinho licoroso
7 espigas de milho verde cozidas
7 moedas correntes ( lavadas e secas )
7 folhas de louro verde
7 velas verdes
1 alguidar

Modo de preparo:
Abra a parte de cima da abóbora e retire as sementes. Coloque a abóbora em uma panela com água deixando ferver por 10 minutos. Retire a abóbora e deixe esfriar. Pique as frutas em cubos misturando com mel. Coloque-os dentro da abóbora. Coloque por cima as 7 espigas de milho cozidas espetadas sobre as frutas. Enfeite com o louro e as moedas. Regue com bastante vinho licoroso. Coloque a moranga no alguidar. Acenda as velas ao redor, saudando os caboclos. Faça seus pedidos e orações.
O caboclo tradicional é valente, selvagem antes de tudo, destemido, intrépido, ameaçador, sério e muito competente nas artes das curas. Enquanto o preto-velho consola e sugere, o caboclo ordena e determina. O preto-velho acalma, o caboclo arrebata. O preto-velho contempla, reflete, assente, recolhe-se na imobilidade de sua velhice e de seu passado escravo; o caboclo mexe-se, intriga, canta e dança como o guerreiro livre que um dia foi. Os caboclos fumam charuto e os pretos velhos, cachimbo; todas as entidades da umbanda fumam — a fumaça e seu uso ritual marcam a herança indígena da umbanda, aliança constitutiva com o passado do solo brasileiro. 


Sobre a Cabocla Jaciara segue abaixo o 
que achei.

No tupi-guarani Jaciara quer dizer: Jaci-Lua, Ara- Grande outra interpretação seria: Jaci- Lua e Iara- Mãe. Sendo assim Jaciara tem várias interpretações: "Lua Grande", "Mãe Lua", "Luz da Lua", "Senhora da Lua".
 A Cabocla Jaci é um falangeira de Nanã muito difícil de ver em terra, pois é uma cabocla que já não trabalha mais neste plano, somente alguns ainda tem esta entidade consigo, diz a lenda que a Cabocla Jaciara seria sua filha, irmã da Cabocla Jacira, mas o que se sabe é que a Cabocla Jaciara está ligada com Oxum, a senhora da lua para os tupi-guaranis.


Cabocla ligada aos montes, vales e cachoeiras. Guerreira e desbravadora de novos caminhos. Protege contra a preguiça e o desânimo; ajudando seus filhos em novas conquistas. Como uma cabocla de Oxum são grandes guerreiras que gostam de trabalhar para fim amorosos ou brigas familiares, adora o barulho e a beleza da cachoeira são caboclas muito fortes em seus trabalhos.
 Oxum sendo sua senhora também tem ligação com Xangô e seus bravos Caboclos. A "Mãe da Lua" é uma cabocla encantada que sempre que está em terra irradia sua vibração de força para todos que estão presentes.