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quarta-feira, 6 de junho de 2012

O QUE É MEDIUNIDADE ?

Mediunidade é o nome atribuído a uma capacidade humana que permite uma comunicação entre homens e Espíritos. Ela se manifesta  independentemente da religião, de forma mais ou menos intensa em todos os indivíduos. A classificação dos mediuns é feita da seguinte forma: a quem essa faculdade é detectada, ou seja, existe atividade, são chamadas de médiuns ativos , e as pessoas em que essa atividade não é detetada são chamadas de médiuns passivos 
Assim, um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium ativo, e, por esse meio, se comunica oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se faz visível ao médium (vidência). Fenômenos de ordem física, como sons de sinos, batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno.Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.

Outras designações

Uma Médium feminina (Thai Moa Fa Phi Song) em Si Songkhram, província de Nakhon Phanom, na Tailândia.
Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os espíritos encarnados e espíritos desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos pode ser considerado por alguns com o mesmo significado, porém cada um pode ser distinguido como uma faculdade mediunica diferente.
Médium é aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espíritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimensão, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o espírito se utilize dele.
Clarividente é aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual através da "terceira visão".
Intuitivo é aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prevê-los, bem como o sensitivo que também se adequaria a esta faculdade. Kardec definiu no capítulo XIV de O Livro dos Médiuns as diversas faculdades mediúnicas, de acordo com o que julgou oportuno. Por isso outras designações que nomeiam a faculdade em outras correntes não são interessantes para o Espiritismo, a fim de não trazer ambiguidades para os termos.

Parapsicólogos forenses

Os parapsicólogos forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos (do inglês Psychic Witness), são sensitivos que trabalham em conjunto com a polícia na investigação de crimes de difícil solução(inexistência de testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses paranormais, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência Criminal , "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório".
Com o sucesso dos seriados em canais pagos que tratam do tema, as polícias de diversos estados americanos passaram a admitir em público o uso de paranormais em investigações onde a tecnologia mostra-se insuficiente.
O Discovery Channel elaborou um seriado para tratar desse tema, reportando as atividades de quinze investigadores psíquicos no apoio às polícias de diversos estados americanos, como a Califórnia, Ohio, a Pensilvânia, Carolina do Norte, a Louisiana, Texas e o Arizona.
Vale no entanto destacar que a Lei americana obriga a polícia a ouvir todos os que dizem saber algo sobre a investigação, incluindo aqueles que se intitulam médiuns ou sensitivos, que voluntariamente se apresentam para ajudar, não fazendo parte do procedimento policial a busca de cartomantes, médiuns, etc para a solução de crimes.
Na televisão, o seriado chega a ser fantasioso e não apresenta os milhares de casos onde tal ajuda não resultou em sucesso, não se enquadrando, o entretenimento, em reportagem investigativa ou mesmo documentário sério.
Sally Headding, uma respeitada clarividente americana, formada em psicologia clínica e Ph.D. pela Universidade de Berkeley (Califórnia), aponta que atualmente o principal problema da popularidade dos investigadores psíquicos nos EUA é o surgimento de uma série de falsos médiuns que se apresentam para ajudar a polícia em casos de grande repercussão. No entanto, segundo as palavras de Sally, os verdadeiros médiuns dificilmente procuram a polícia, ao contrário, são convidados por esta para colaborar nas investigações, o que tecnicamente não é verdade segundo as leis americanas.
No Brasil, o Estado de Pernambuco, seguindo determinação da Constituição Estadual, prevê como obrigação daquele Estado e dos seus municípios a prestação de "assistência à pessoa dotada dessa faculdade, [desde que] comprovado por profissionais especializados". Essa comprovação é justamente um mecanismo para que se tenha certeza de não se tratar de um caso de charlatanismo. Infelizmente, o processo de definição pelo estado do que é charlatanismo ou não, não está claro.
Em matéria publicada no site do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em dezembro de 2011,são esclarecidos erros comuns relacionados à questão da possibilidade de uso de testemunhos paranormais em processos judiciais. O Artigo 174 da Constituição Estadual de 1989 apenas trata da assitência social dada a pessoas com dons paranormais. A assistência ao cidadão também é garantida a partir de determinação do Artigo 203 da Constituição Federal. Em nenhum ponto, a Constituição de Pernambuco trata do uso de testemunhos paranormais em processos, pois cabe, exclusivamente, à União definir o direito processual vigente no Brasil, assim definido no Artigo 22 da Constituição Federal. Não há, até o momento, nenhuma lei que trate do tema.
Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.


Estudos científicos

Sessão mediúnica conduzida por John Beattie em Bristol, Inglaterra, 1872.
Na segunda metade do século XIX diversos médiuns foram levados a realizar testes que tornaram supostamente plausíveis a existência de espíritos, por exemplo as médiuns Leonora Piper e Gladys Osborne Leonard. Os resultados obtidos na época, com cada uma dessas médiuns, foram bastante convincentes. Piper foi tão famosa que chegou a ser citada na Enciclopédia Britânica de 1911 em dois verbetes, e ainda admitida no discurso de William James publicado pela revista Science como possuidora de poderes paranormais.
O neurocientista Núbor Orlando Facure diz que a mediunidade é um fenômeno fisiológico, universal comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela sintonia que permite sentirmos no lugar do outro. No entanto, Facure também diz que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma.
Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, Médicos-psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritual realizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares".
Outra importante pesquisa foi realizada pelo médico psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, que no dia 22 de fevereiro de 2005 defendeu a tese Fenomenologia das Experiências Mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, da Faculdade de Medicina da USP. A tese pretendeu traçar um perfil de saúde mental de 115 médiuns espíritas (escolhidos aleatoriamente), na qual foram testados e entrevistados com apurados instrumentos da Psiquiatria. Na conclusão do trabalho, Almeida diz que "os médiuns estudados evidenciaram alto nível socioeducacional, baixa prevalência de transtornos psiquiátricos menores e razoável adequação social. A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de identidade dissociativa. A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância, e estas, atualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias, que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia". Desta forma, constatou-se que os médiuns estudados apresentaram boa saúde mental, apesar dos sintomas de visões ou interferências de pensamentos alheios, que não são sintomas de loucura, mas outro tipo de vivência, chamada pelos espíritas de Mediunidade. 

Polêmicas

As polêmicas em torno da mediunidade baseiam-se, em grande parte, pelos argumentos apresentados por outras religiões também cristãs, dizendo que a Bíblia condena a prática da necromancia (essa que é diferente de mediunidade). Segundo a Bíblia, Deuteronômio 18 condena a consulta aos mortos e segundo O Livro dos Espíritos de 1857, Kardec na sua edição codificou 1018 tópicos de perguntas e respostas a esses espíritos onde se refere: Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; / 11. Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; / 12. Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. / (...) / 14. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa." in: Bíblia Online.com.br.
Esse argumento encontra contradição no próprio fato de que já foram psicografados diversos textos com ensinamentos de acordo com os de Jesus. Porém, já para a Doutrina Espírita, a Bíblia não condena a prática mediúnica pois esta seria um fenômeno natural, e segundo o Evangelho segundo o Espiritismo, a mesma apresenta diversas provas da reencarnação. Além disso, juntam-se outros fatos descritos na Bíblia como a conversa de Jesus com Moisés e Elias que já há muitos séculos não pertencentes ao mundo dos "vivos"; Lucas 9, 28-36: Passados oito dias, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens; eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham deixado vencer-se pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: "Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!..." Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem, e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho amado: ouvi-o!" E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto. ; tornando assim definitiva a não condenação da prática mediúnica quando esta é utilizada para fins nobres como o crescimento moral dos homens.

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