Textos como o Ramaiana e outros demonstram que os
sacrifícios de animais eram comuns na prática religiosa hindu. No século VI
a.C., no entanto, devido a pressões ecológicas e o advento de novas concepções
religiosas, os sacrifícios foram abandonado em sua maior parte. Neste período,
seguindo o desprezo pelos sacrifícios, a salvação da alma passa a estar
atrelada às boas ações do indivíduo, entre elas evitar causar mal aos animais.
Por não ser, no entanto, uma religião organizada, o
hinduísmo permite uma variedade de rituais nitidamente destoantes. Ao passo que
na maior parte dos lugares os Templos abriguem animais desamparados e os
devotos lhes ofereçam alimentos como parte de seu rito, em outras regiões mais
isoladas e menos abastadas animais e mesmo seres humanos continuam a serem
sacrificados.
Isto é especialmente verdadeiro nos templos dedicados á
deusa Kali: Em 14 de junho de 2003 um homem tentou sacrificar sua filha no
Templo de Kamakhya, tendo sido detido pelos sacerdotes e preso pela policia. Na
aldeia de Parsari, distrito de Sagar, em Madhya Pradesh, um sacerdote hindu foi
preso em 27 de março de 2003 por sacrificar um homem. Embora sacrifícios
humanos sejam proibidos, eles continuam a acontecer na Índia.
Sacrifícios eram também praticados em outras antigas
religiões da Ásia. Confúcio descreve a existência de sacrifícios na China do
século VI a.C.
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