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terça-feira, 26 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
QUEM POMBA-GIRA ?
Religiões afro-americanas
Religiões Afro-Americanas (também Religiões da Diáspora africana) são um número de religiões relacionas que se desenvolveram nas Américas pelos escravos africanos e seus descendentes em diversos países das Ilhas do Caribe e América Latina, bem como parte do sul dos Estados Unidos. Elas provêm das Religiões tradicionais africanas, especialmente da África Ocidental e África Central, apresentando semelhanças com a Religião Yorùbá e Vodun da África Ocidental em particular.
Essas religiões geralmente envolvem Culto aos Egungun (ancestrais) e/ou de um panteão de divindades, como os loas do Vodou haitiano, ou os orixás da Santería. Similares espíritos divinos também são encontrados nas tradições da África Central e África Ocidental de onde eles derivam - o Orixá da cultura Yoruba, o nkisi dos tradições Bantu (Congo), e o vodou do Dahomey (Benin), Togo, sul de Ghana, e Burkina Faso. Além de misturar estas diferentes mas relacionadas tradições africanas, muitas religiões afro-americanas incorporam elementos do Cristianismo, indígenas americanos, Espiritismo e mesmo das tradições Islâmicas. Esta mistura de tradições religiosas é conhecida como sincretismo
Arma 1 punhal, 1 pandeiro, 1 par de castanholas, 1 violino e uma
espada.
Bebida Champanhe
Cores azulão, vermelho, lilás,roxo e verde
Fuma cigarros, cigarrilhas
Lugar Estradas
Vela Pretas, Vermelhas, Brancas, Verdes
Características
Na Mitologia Bantu - Mpambu em kikongo significa (Encruzilhadas) e Njila (Caminho).
Pambu Njila é um Nkisi, nome pelo qual é conhecido o orixá Exu em candomblés de Nação Angola. Intermediário entre os seres humanos e o outros Nkisis.
É o Senhor dos caminhos e dos começos. Guardião das aldeias e que tinha seu culto geralmente nas suas entradas, tal qual o exúyorubá ou o Legbara Daomeano. Ou seja, o caminho é o mesmo, muda-se o nome, a língua, algumas tradições, mas a idéia é a mesma, assimila-se Exu com Pambu Njila, mas cada tradição mantém suas especificações, mesmo que troquem a lingua falada ou o nome.
Aluvaiá - É um nome pelo qual é conhecido o orixá Exu em candomblés de Nação Angola. O nome provavelmente é originário do Tupi-Guarani, talvez uma variação de Saravaia que é o nome na "língua geral" que o Padre José de Anchieta deu ao Diabo no seu Auto de São Lourenço. É o intermediário entre os seres humanos e o outros inkices.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
O QUE É ORISA ?
Na mitologia yoruba, orixás (yoruba Òrìsà; em espanhol Oricha; em inglês Orisha) são divindades ou semideuses criados pelo deus supremo ELEDUMARE. Os orixás são guardiões dos elementos da natureza e representam todos os seus domínios no aye
(a realidade física em que os humanos estão inseridos segundo a
tradição iorubá). Também existem orixás intermediários entre os homens e
o panteão africano que não são considerados deuses, são considerados
"ancestrais divinizados após à morte". Os orixás são cultuados no Brasil, Cuba, República Dominicana, Porto Rico, Jamaica, Guiana, Trinidad e Tobago, Estados Unidos, México, Venezuela e Portugal.
Na mitologia, há menção de 600 orixás primários, divididos em duas
classes, os 400 dos Irun Imole e os 200 Igbá Imole, sendo os primeiros
do Orun ("céu") e os segundos da Aiye ("Terra").
Estão divididos em orixás da classe dos Irun Imole, e dos Ebora da
classe dos Igbá Imole, e destes surgem os orixás Funfun (brancos, que
vestem branco, como Oxalá e Orunmilá), e os orixás Dudu (pretos, que vestem outras cores, como Obaluayê e Xangô).
- Exu, orixá guardião dos templos, encruzilhadas, passagens, casas, cidades e das pessoas, mensageiro divino dos oráculos.
- Ogum, orixá do ferro, guerra, fogo, e tecnologia, deus da sobrevivência.
- Oxóssi, orixá da caça e da fartura.
- Logunedé, orixá jovem da caça e da pesca.
- Xangô, orixá do fogo e trovão, protetor da justiça.
- Ayrà, usa branco, tem profundas ligações com Oxalá e com Xangô.
- Obaluaiyê, orixá das doenças epidérmicas e pragas, orixá da cura.
- Oxumaré, orixá da chuva e do arco-íris, o dono das Cobras e das transformações.
- Ossaim, orixá das Folhas sagradas, conhece o segredo de todas elas. Junto com Oxóssi, protege as matas e os animais.
- Oyá ou Iansã, orixá feminino dos ventos, relâmpagos e tempestades. Também é a orixá das paixões.
- Oxum, orixá feminino dos rios, do ouro, deusa das riquezas materias e espirituais, dona do amor e da beleza, protege bebês e recém-nascidos.
- Iemanjá, orixá feminino dos mares e limpeza, mãe de muitos orixás. Dona da fertilidade feminina e do psicológico dos seres humanos.
- Nanã, orixá feminino dos pântanos e da morte. Protege idosos e desabrigados. Também dona da chuva e da lama. É mãe de Obaluaiê e junto com ele, dona das doenças cancerígenas. Mais velha orixá do panteão africano.
- Yewá, orixá feminino do Rio Yewa. Protetora das moças virgens e dona da vidência.
- Obá, orixá feminino do Rio Oba. Dona da guerra e das águas.
- Axabó, orixá feminino e pouco conhecido, é da família de Xangô.
- Ibeji, orixás crianças, são gêmeos, e protegem as criancinhas.
- Irôco, orixá da árvore sagrada, (gameleira branca no Brasil).
- Egungun, Ancestral cultuado após a morte em Casas separadas dos Orixás.
- Iyami-Ajé, é a sacralização da figura materna, a grande mãe feiticeira.
- Omulu, Orixá da morte.
- Onilé, orixá do culto de Egungun.
- Onilê, orixá que carrega um saco nas costas e se apóia num cajado.
- Oxalá, orixá do Branco, da Paz, da Fé.
- OrixaNlá ou Obatalá, o mais respeitado, o pai de quase todos orixás, criador do mundo e dos corpos humanos.
- Ifá ou Orunmila-Ifa, Ifá é o porta-voz de Orunmila, orixá da adivinhação e do destino, ligado ao Merindilogun.
- Odudua, orixá também tido como criador do mundo, pai de Oranian e dos yoruba.
- Oranian, orixá filho mais novo de Odudua.
- Baiani, orixá também chamado Dadá Ajaká.
- Olokun, orixá divindade do mar.
- Olossá, orixá feminino dos lagos e lagoas.
- Oxalufan, qualidade de Oxalá velho e sábio.
- Oxaguian, qualidade de Oxalá jovem e guerreiro.
- Orixá Oko, orixá da agricultura.
África
Na África cada orixá estava ligado a uma cidade ou a uma nação inteira; tratava-se de uma série de cultos regionais ou nacionais.
Sàngó em Oyo, Yemoja na região de Egbá, Iyewa em Egbado, Ogún em Ekiti e Ondo, Òsun em Ilesa, Osogbo e Ijebu Ode, Erinlé em Ilobu, Lógunnède em Ilesa, Otin em Inisa, Osàálà-Obàtálá em Ifé, Osàlúfon em Ifon e Òságiyan em Ejigbo.
A realização das cerimônias de adoração ao Òrìsá é assegurada pelos sacerdotes designados para tal em sua tribo ou cidade.
Brasil
No Brasil, existe uma divisão nos cultos: Ifá, Egungun, Orixá, Vodun e Nkisi, são separados pelo tipo de iniciação sacerdotal.
- O culto de Ifá só inicia Babalawos, não entram em transe.
-
A Iyalorixá ou o Babalorixá são responsáveis pela iniciação dos Iaôs e pelo culto de todo e qualquer orixá assentado no templo, auxiliada pelas pessoas designadas para cada função. Exemplo o Babaojé que cuida da parte dos Eguns e Babalosaim que é o encarregado das folhas.
Apesar de serem de origem daomeana, Nanã, Obaluaiyê, Iroko, Oxumarê e Yewá, são cultuados nas casas de nação Ketu, mas são muito raros os Iaôs que são iniciados, houve casos de passar vinte ou trinta anos sem se iniciar ninguém para esses orixás que são cultuados em locais separados dos outros.
Existem orixás que já viveram na terra, como Xangô, Oyá, Ogun, Oxossi, viveram e morreram, os que fizeram parte da criação do mundo esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun, o caso de Obatalá, e outros chamados Orixá funfun (branco).
Existem orixás que são cultuados pela comunidade em árvores como é o caso de Iroko, Apaoká, os orixás individuais de cada pessoa que é uma parte do orixá em si e são a ligação da pessoa, iniciada com o orixá divinizado; ou seja, uma pessoa que é de Xangô, seu orixá individual, é uma parte daquele Xangô divinizado, com todas as características, ou arquétipos.
Existe muita discussão sobre o assunto: uns dizem que o orixá pessoal é uma manifestação de dentro para fora, do Eu de cada um ligado ao orixá divinizado, outros dizem ser uma incorporação mas é rejeitada por muitos membros do candomblé, justificam que nem o culto aos Egungun é de incorporação e sim de materialização. Espíritos (Eguns) são despachados (afastados) antes de toda cerimônia ou iniciação do candomblé.
O QUE É INCORPORAÇÃO ?
Etimologia
O termo transe (trance, em inglês) é da mesma família do verbo « transir » (em francês) que, na Idade Média, significava « partir », « passar », « desaparecer ». É derivado do latim transire.
Incorporação, também conhecido como psicopraxia, é um termo utilizado pela Doutrina Espírita para descrever o ato pelo qual um médium permite que um espírito
se manifeste através de seu corpo. No entanto, e diferente do que
muitos acreditam, a Doutrina Espírita aponta nas suas obras básicas
(principalmente no Livro dos Médiuns)
que toda incorporação ocorre com a anuência do médium, e que este
define o grau de interação que o espírito comunicante terá com o seu
corpo.
O termo é muitas vezes utilizado de forma incorreta para descrever
situações em que um espírito supostamente tomaria o controle total do
corpo de um médium.
As entidades também se alojam dentro do corpo podendo ser ou não
sentidas pela pessoa. Alojam-se no peito ou na barriga ou no útero para
se alimentarem da energia vital pessoal debilitando.
É muito desagradável sentir entidades no peito pois sente-se uma opressão interna. Normalmente a força de vontade individual é suficiente para impedirem que o corpo seja tomado e o espirito e a consciência sejam expulsas realizando uma possessão completa.
É muito desagradável sentir entidades no peito pois sente-se uma opressão interna. Normalmente a força de vontade individual é suficiente para impedirem que o corpo seja tomado e o espirito e a consciência sejam expulsas realizando uma possessão completa.
A característica principal da possessão é a ausência de
memória (porque a consciência e o espirito não se encontram, foram
expulsos à força e o corpo foi ocupado, ou já o estaria), e pode durar
momentos ou uma vida inteira sendo a pessoa hospitalizada. Também há um
vazio nos olhos.
As possessões parciais acontecem
principalmente quando a pessoa se descontrola e mais facilmente é
dominada e é lhe incutida pensamentos alheios - repare nos olhos e
encontrará ausência. O possuído está consciente e convicto que é ele que
está a raciocinar e a executar as acções, mas, há muitas bestas humanas
por aí, principalmente em casos de violência doméstica em que os
demónios são as próprias pessoas.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
O QUE É MEDIUNIDADE ?
Mediunidade é o nome atribuído a uma capacidade humana que permite uma comunicação entre homens e Espíritos. Ela se manifesta
independentemente da religião, de forma mais ou menos intensa em todos
os indivíduos. A classificação dos mediuns é feita da seguinte forma: a
quem essa faculdade é detectada, ou seja, existe atividade, são chamadas
de médiuns ativos , e as pessoas em que essa atividade não é detetada são chamadas de médiuns passivos
Assim, um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium ativo, e, por esse meio, se comunica oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se faz visível ao médium (vidência). Fenômenos de ordem física, como sons de sinos, batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno.Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Médium é aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espíritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimensão, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o espírito se utilize dele.
Clarividente é aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual através da "terceira visão".
Intuitivo é aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prevê-los, bem como o sensitivo que também se adequaria a esta faculdade. Kardec definiu no capítulo XIV de O Livro dos Médiuns as diversas faculdades mediúnicas, de acordo com o que julgou oportuno. Por isso outras designações que nomeiam a faculdade em outras correntes não são interessantes para o Espiritismo, a fim de não trazer ambiguidades para os termos.
Com o sucesso dos seriados em canais pagos que tratam do tema, as polícias de diversos estados americanos passaram a admitir em público o uso de paranormais em investigações onde a tecnologia mostra-se insuficiente.
O Discovery Channel elaborou um seriado para tratar desse tema, reportando as atividades de quinze investigadores psíquicos no apoio às polícias de diversos estados americanos, como a Califórnia, Ohio, a Pensilvânia, Carolina do Norte, a Louisiana, Texas e o Arizona.
Vale no entanto destacar que a Lei americana obriga a polícia a ouvir todos os que dizem saber algo sobre a investigação, incluindo aqueles que se intitulam médiuns ou sensitivos, que voluntariamente se apresentam para ajudar, não fazendo parte do procedimento policial a busca de cartomantes, médiuns, etc para a solução de crimes.
Na televisão, o seriado chega a ser fantasioso e não apresenta os milhares de casos onde tal ajuda não resultou em sucesso, não se enquadrando, o entretenimento, em reportagem investigativa ou mesmo documentário sério.
Sally Headding, uma respeitada clarividente americana, formada em psicologia clínica e Ph.D. pela Universidade de Berkeley (Califórnia), aponta que atualmente o principal problema da popularidade dos investigadores psíquicos nos EUA é o surgimento de uma série de falsos médiuns que se apresentam para ajudar a polícia em casos de grande repercussão. No entanto, segundo as palavras de Sally, os verdadeiros médiuns dificilmente procuram a polícia, ao contrário, são convidados por esta para colaborar nas investigações, o que tecnicamente não é verdade segundo as leis americanas.
No Brasil, o Estado de Pernambuco, seguindo determinação da Constituição Estadual, prevê como obrigação daquele Estado e dos seus municípios a prestação de "assistência à pessoa dotada dessa faculdade, [desde que] comprovado por profissionais especializados". Essa comprovação é justamente um mecanismo para que se tenha certeza de não se tratar de um caso de charlatanismo. Infelizmente, o processo de definição pelo estado do que é charlatanismo ou não, não está claro.
Em matéria publicada no site do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em dezembro de 2011,são esclarecidos erros comuns relacionados à questão da possibilidade de uso de testemunhos paranormais em processos judiciais. O Artigo 174 da Constituição Estadual de 1989 apenas trata da assitência social dada a pessoas com dons paranormais. A assistência ao cidadão também é garantida a partir de determinação do Artigo 203 da Constituição Federal. Em nenhum ponto, a Constituição de Pernambuco trata do uso de testemunhos paranormais em processos, pois cabe, exclusivamente, à União definir o direito processual vigente no Brasil, assim definido no Artigo 22 da Constituição Federal. Não há, até o momento, nenhuma lei que trate do tema.
Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.
O neurocientista Núbor Orlando Facure diz que a mediunidade é um fenômeno fisiológico, universal comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela sintonia que permite sentirmos no lugar do outro. No entanto, Facure também diz que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma.
Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, Médicos-psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritual realizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares".
Outra importante pesquisa foi realizada pelo médico psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, que no dia 22 de fevereiro de 2005 defendeu a tese Fenomenologia das Experiências Mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, da Faculdade de Medicina da USP. A tese pretendeu traçar um perfil de saúde mental de 115 médiuns espíritas (escolhidos aleatoriamente), na qual foram testados e entrevistados com apurados instrumentos da Psiquiatria. Na conclusão do trabalho, Almeida diz que "os médiuns estudados evidenciaram alto nível socioeducacional, baixa prevalência de transtornos psiquiátricos menores e razoável adequação social. A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de identidade dissociativa. A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância, e estas, atualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias, que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia". Desta forma, constatou-se que os médiuns estudados apresentaram boa saúde mental, apesar dos sintomas de visões ou interferências de pensamentos alheios, que não são sintomas de loucura, mas outro tipo de vivência, chamada pelos espíritas de Mediunidade.
Esse argumento encontra contradição no próprio fato de que já foram psicografados diversos textos com ensinamentos de acordo com os de Jesus. Porém, já para a Doutrina Espírita, a Bíblia não condena a prática mediúnica pois esta seria um fenômeno natural, e segundo o Evangelho segundo o Espiritismo, a mesma apresenta diversas provas da reencarnação. Além disso, juntam-se outros fatos descritos na Bíblia como a conversa de Jesus com Moisés e Elias que já há muitos séculos não pertencentes ao mundo dos "vivos"; Lucas 9, 28-36: Passados oito dias, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens; eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham deixado vencer-se pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: "Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!..." Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem, e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho amado: ouvi-o!" E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto. ; tornando assim definitiva a não condenação da prática mediúnica quando esta é utilizada para fins nobres como o crescimento moral dos homens.
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Assim, um espírito que deseja comunicar-se entra em contato com a mente do médium ativo, e, por esse meio, se comunica oralmente (psicofonia), pela escrita (psicografia), ou ainda se faz visível ao médium (vidência). Fenômenos de ordem física, como sons de sinos, batidas (tiptologia), escrita direta (pneumatografia), voz direta (pneumatofonia), e ainda materializações ectoplasmáticas em que o espírito desencarnado se faz visível e até palpável aos presentes no ambiente onde ocorra o fenômeno.Outras formas de comunicação com os espíritos podem ser encontradas em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec.
Outras designações
Enquanto no meio espírita utiliza-se a palavra médium para designar o indivíduo que serve de instrumento de comunicação entre os espíritos encarnados e espíritos desencarnados, outras doutrinas e correntes filosóficas utilizam termos como clarividente, intuitivo, sensitivo. No entanto, o significado desses termos pode ser considerado por alguns com o mesmo significado, porém cada um pode ser distinguido como uma faculdade mediunica diferente.Médium é aquele que serve de elo entre o mundo em que vivem os espíritos (plano espiritual, quarta vertical, quarta dimensão, mundo astral...) e o mundo terreno, assim este se abre para que o espírito se utilize dele.
Clarividente é aquele que tem capacidade de enxergar o plano espiritual através da "terceira visão".
Intuitivo é aquele que tem capacidade de sentir a cadeia dos acontecimentos e assim prevê-los, bem como o sensitivo que também se adequaria a esta faculdade. Kardec definiu no capítulo XIV de O Livro dos Médiuns as diversas faculdades mediúnicas, de acordo com o que julgou oportuno. Por isso outras designações que nomeiam a faculdade em outras correntes não são interessantes para o Espiritismo, a fim de não trazer ambiguidades para os termos.
Parapsicólogos forenses
Os parapsicólogos forenses, também conhecidos como investigadores psíquicos (do inglês Psychic Witness), são sensitivos que trabalham em conjunto com a polícia na investigação de crimes de difícil solução(inexistência de testemunhas, escassez de provas, excesso de suspeitos,...). O papel desses paranormais, segundo Sérgio Pereira Couto em artigo na revista Ciência Criminal , "consiste basicamente em captar sensações sobre o que aconteceu nos locais dos crimes e passar as informações para que os detetives tomem as devidas providências administrativas, incluindo a detenção de suspeitos para interrogatório".Com o sucesso dos seriados em canais pagos que tratam do tema, as polícias de diversos estados americanos passaram a admitir em público o uso de paranormais em investigações onde a tecnologia mostra-se insuficiente.
O Discovery Channel elaborou um seriado para tratar desse tema, reportando as atividades de quinze investigadores psíquicos no apoio às polícias de diversos estados americanos, como a Califórnia, Ohio, a Pensilvânia, Carolina do Norte, a Louisiana, Texas e o Arizona.
Vale no entanto destacar que a Lei americana obriga a polícia a ouvir todos os que dizem saber algo sobre a investigação, incluindo aqueles que se intitulam médiuns ou sensitivos, que voluntariamente se apresentam para ajudar, não fazendo parte do procedimento policial a busca de cartomantes, médiuns, etc para a solução de crimes.
Na televisão, o seriado chega a ser fantasioso e não apresenta os milhares de casos onde tal ajuda não resultou em sucesso, não se enquadrando, o entretenimento, em reportagem investigativa ou mesmo documentário sério.
Sally Headding, uma respeitada clarividente americana, formada em psicologia clínica e Ph.D. pela Universidade de Berkeley (Califórnia), aponta que atualmente o principal problema da popularidade dos investigadores psíquicos nos EUA é o surgimento de uma série de falsos médiuns que se apresentam para ajudar a polícia em casos de grande repercussão. No entanto, segundo as palavras de Sally, os verdadeiros médiuns dificilmente procuram a polícia, ao contrário, são convidados por esta para colaborar nas investigações, o que tecnicamente não é verdade segundo as leis americanas.
No Brasil, o Estado de Pernambuco, seguindo determinação da Constituição Estadual, prevê como obrigação daquele Estado e dos seus municípios a prestação de "assistência à pessoa dotada dessa faculdade, [desde que] comprovado por profissionais especializados". Essa comprovação é justamente um mecanismo para que se tenha certeza de não se tratar de um caso de charlatanismo. Infelizmente, o processo de definição pelo estado do que é charlatanismo ou não, não está claro.
Em matéria publicada no site do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) em dezembro de 2011,são esclarecidos erros comuns relacionados à questão da possibilidade de uso de testemunhos paranormais em processos judiciais. O Artigo 174 da Constituição Estadual de 1989 apenas trata da assitência social dada a pessoas com dons paranormais. A assistência ao cidadão também é garantida a partir de determinação do Artigo 203 da Constituição Federal. Em nenhum ponto, a Constituição de Pernambuco trata do uso de testemunhos paranormais em processos, pois cabe, exclusivamente, à União definir o direito processual vigente no Brasil, assim definido no Artigo 22 da Constituição Federal. Não há, até o momento, nenhuma lei que trate do tema.
Textos psicografados por médiuns como Chico Xavier e Jorge José Santa Maria (da Sociedade Beneficente Espírita Amor e Luz, no Município de Porto Alegre) já foram incorporados a processos criminais na forma de provas documentais.
Estudos científicos
Na segunda metade do século XIX diversos médiuns foram levados a realizar testes que tornaram supostamente plausíveis a existência de espíritos, por exemplo as médiuns Leonora Piper e Gladys Osborne Leonard. Os resultados obtidos na época, com cada uma dessas médiuns, foram bastante convincentes. Piper foi tão famosa que chegou a ser citada na Enciclopédia Britânica de 1911 em dois verbetes, e ainda admitida no discurso de William James publicado pela revista Science como possuidora de poderes paranormais.
O neurocientista Núbor Orlando Facure diz que a mediunidade é um fenômeno fisiológico, universal comum a todas as pessoas, e que pode se manifestar de diferentes maneiras. Nos estudos que realiza, busca compreender a relação entre os núcleos de base dos automatismos psico-motores e aqueles que geram o fenômeno da mediunidade. Em entrevista dada à revista Universo Espírita (N°35, Ano 3), Facure aponta que os neurônios em espelho podem ser os responsáveis pela sintonia que permite sentirmos no lugar do outro. No entanto, Facure também diz que isso são apenas conjecturas e que atualmente não existe comprovação científica de que o fenômeno se dê dessa forma.
Em pesquisa realizada por Frederico Leão e Francisco Lotufo, Médicos-psiquiatra da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, constatou-se uma melhora dos aspectos clínicos e comportamentais de "650 pacientes portadores de deficiências mental e múltiplas" ao submetê-los a um tratamento espiritual realizado através de reuniões mediúnicas. Como resultado do estudo, os autores sugerem a "aplicação do modelo de prática das comunicações mediúnicas como terapias complementares".
Outra importante pesquisa foi realizada pelo médico psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, que no dia 22 de fevereiro de 2005 defendeu a tese Fenomenologia das Experiências Mediúnicas, perfil e psicopatologia de médiuns espíritas, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, da Faculdade de Medicina da USP. A tese pretendeu traçar um perfil de saúde mental de 115 médiuns espíritas (escolhidos aleatoriamente), na qual foram testados e entrevistados com apurados instrumentos da Psiquiatria. Na conclusão do trabalho, Almeida diz que "os médiuns estudados evidenciaram alto nível socioeducacional, baixa prevalência de transtornos psiquiátricos menores e razoável adequação social. A mediunidade provavelmente se constitui numa vivência diferente do transtorno de identidade dissociativa. A maioria teve o início de suas manifestações mediúnicas na infância, e estas, atualmente, se caracterizam por vivências de influência ou alucinatórias, que não necessariamente implicam num diagnóstico de esquizofrenia". Desta forma, constatou-se que os médiuns estudados apresentaram boa saúde mental, apesar dos sintomas de visões ou interferências de pensamentos alheios, que não são sintomas de loucura, mas outro tipo de vivência, chamada pelos espíritas de Mediunidade.
Polêmicas
Esse argumento encontra contradição no próprio fato de que já foram psicografados diversos textos com ensinamentos de acordo com os de Jesus. Porém, já para a Doutrina Espírita, a Bíblia não condena a prática mediúnica pois esta seria um fenômeno natural, e segundo o Evangelho segundo o Espiritismo, a mesma apresenta diversas provas da reencarnação. Além disso, juntam-se outros fatos descritos na Bíblia como a conversa de Jesus com Moisés e Elias que já há muitos séculos não pertencentes ao mundo dos "vivos"; Lucas 9, 28-36: Passados oito dias, Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago e a João, e subiu ao monte para orar. Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura. E eis que falavam com ele dois personagens; eram Moisés e Elias, que apareceram envoltos em glória, e falavam da morte dele, que se havia de cumprir em Jerusalém. Entretanto, Pedro e seus companheiros tinham deixado vencer-se pelo sono; ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois personagens em sua companhia. Quando estes se apartaram de Jesus, Pedro disse: "Mestre, é bom estarmos aqui. Podemos levantar três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias!..." Ele não sabia o que dizia. Enquanto ainda assim falava, veio uma nuvem, e encobriu-os com a sua sombra; e os discípulos, vendo-os desaparecer na nuvem, tiveram um grande pavor. Então da nuvem saiu uma voz: "Este é o meu Filho amado: ouvi-o!" E, enquanto ainda ressoava esta voz, achou-se Jesus sozinho. Os discípulos calaram-se e a ninguém disseram naqueles dias coisa alguma do que tinham visto. ; tornando assim definitiva a não condenação da prática mediúnica quando esta é utilizada para fins nobres como o crescimento moral dos homens.
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segunda-feira, 4 de junho de 2012
O QUE É FÉ ?
A fé acompanha absoluta abstinência à dúvida
pelo antagonismo inerente à natureza destes fenômenos psicológicos e
lógica conceitual. Ou seja, é impossível duvidar e ter fé ao mesmo
tempo. A expressão se relaciona semanticamente com os verbos crer, acreditar, confiar e apostar,
embora estes três últimos não necessariamente exprimam o sentimento de
fé, posto que podem embutir dúvida parcial como reconhecimento de um
possível engano. A relação da fé com os outros verbos, consiste em nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, por uma hipótese a qual se acredita, ou confia, ou aposta ser verdade. Portanto se uma pessoa acredita, confia ou aposta em algo, não significa necessariamente que ela tenha fé.
Diante dessas considerações, embora não se observe oposição entre
crença e racionalidade, como muitos parecem pensar, deve-se atentar para
o fato de que tal oposição é real no caso da fé, principalmente no que
diz respeito às suas implicações no processo de aquisição de
conhecimento, que pode ser resumidas à oposição direta à dúvida e ao
importante papel que essa última desempenha na aprendizagem.
É possível nutrir um sentimento de fé em relação a um pessoa, um objeto inanimado, uma ideologia, um pensamento filosófico, um sistema qualquer, um conjunto de regras, um paradigma popular social e historicamente instituido, uma base de propostas ou dogmas de uma determinada religião.
Tal sentimento não se sustenta em evidências, provas ou entendimento
racional (ainda que este último critério seja amplamente discutido
dentro da epistemologia e possa se refletir em sofismos ou falácias que o justifiquem de modo ilusório) e, portanto, alegações baseadas em fé não são reconhecidas pela comunidade cientifíca como parâmetro legítimo de reconhecimento ou avaliação da verdade
de um postulado. É geralmente associada a experiências pessoais e
herança cultural podendo ser compartilhada com outros através de
relatos, principalmente (mas não exclusivamente) no contexto religioso, e
usada frequentemente como justificativa para a própria crença em que se
tem fé, o que caracteriza raciocínio circular.
A
fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões
emocionais (tais como reconforto em momentos de aflição desprovidos de
sinais de futura melhora, relacionando-se com esperança)
e a motivos considerados moralmente nobres ou estritamente pessoais e
egoístas. Pode estar direcionada a alguma razão específica (que a
justifique) ou mesmo existir sem razão definida. E, como mencionado
anteriormente, também não carece absolutamente de qualquer tipo de argumento racional.
A expressão fé
pode assumir diferentes conotações que se afastam parcialmente do
significado original a depender do contexo quando empregadas pelo
discurso coloquial ou técnico, como por exemplo, o legislativo:
Garantir, por encargo legal, a verdade ou a autenticidade do texto de um
documento ou de um relato, de uma assinatura, etc. Logo, no contexto
social podemos identificar algumas variações semânticas da expressão,
tais como:
Má fé
Designa-se má fé quando um indivíduo, ou um grupo de indivíduos, age intencionalmente com o interesse de prejudicar alguém. Como exemplo poderíamos citar uma propaganda enganosa, um contrato desonroso, entre outros.Boa fé
Designa-se boa fé quando alguém age de maneira honrosa e com boa conduta. Pessoa que faz o possível para cumprir seu dever. Honrada, Honesta, não engana, não age com dolo. Como exemplo podemos citar um contrato oral, em que as partes se comprometem com algum serviço, e ambas concluem suas partes e aceitam de acordo comum que está realizada.Fé pública
Presunção
legal de autenticidade, verdade ou legitimidade de ato emanado de
autoridade ou de funcionário devidamente autorizado, no exercício de
suas funções. Tudo o que for registado possui fé pública. O registador age em nome do Estado quando usa a expressão Dou fé,
significando que, o afirmado, transcrito e certificado, é verdadeiro.
Visa proteger o terceiro, que contrata, confiando no que o registo
publica. Em sentido geral, esse princípio possibilita que o terceiro,
realize de boa-fé um negócio oneroso, passando a ter a presunção de
segurança jurídica.
Outras variações populares
Normalmente a expressão popular dar fé
significa garantir, assegurar ou transmitir confiança. Em termos gerais
significa afirmar como verdade, testificar, autenticar, prestar
testemunho autêntico. Da mesma forma, a expressão botar fé, expressa o sentimento de confiança, reconhecimento e aceitação.
Em Cabo Verde o termo tomar fé é o mesmo que tomar conhecimento, notar.
Contexto religioso
No contexto religioso, "fé" tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião. Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar da "fé cristã" ou da "fé islâmica".
Para religiões que se baseiam em crenças, a fé também quer dizer que alguém aceita as visões dessa religião como verdadeiras.
Para religiões que não se baseiam em credos, por outro lado, significa
que alguém é leal para com uma determinada comunidade religiosa.
Algumas vezes, fé significa compromisso numa relação com Deus. Nesse caso, a palavra é usada no sentido de fidelidade.
Tal compromisso não precisa ser cego ou submisso e pode ser baseado em
evidências de carácter pessoal. Outras vezes esse compromisso pode ser
forçado, ou seja, imposto por uma determinada comunidade ou pela família do indivíduo, por exemplo.Para muitos judeus, por exemplo, o Talmud mostra um compromisso cauteloso entre Deus e os israelitas. Para muitas pessoas, a fé, ou falta dela, é uma parte importante das suas identidades.
Muitos
religiosos racionaslistas, assim como pessoas não-religiosas, criticam a
fé, apontando-a como irracional. Para eles, o credo deve ser restrito
ao que é directamente demonstrado por lógica ou evidência,
tornando inapropriado o uso da fé como um bom guia. Apesar das
críticas, seu uso como justificativa é bastante comum em discussões
religiosas, principalmente quando o crente esgota todas as explicações
racionais para sustentar a sua crença. Nesse sentido, geralmente as
pessoas racionais acabam aceitando-a como justificativa válida e
honrosa, provavelmente devido ao uso da palavra ser bastante impreciso, e
geralmente associado a uma boa atitude ou qualidade positiva.
Permanece
um ponto merecedor de discussão saber se alguém deve ou não usá-la como
guia para tomar decisões, já que essas decisões seriam totalmente
independentes das de outras pessoas e muitas vezes contrárias às delas,
gerando consequências potencialmente danosas para o indivíduo e para a
sociedade de que faz parte. Um exemplo de consequências danosas,
curiosamente também fornecido por pessoas que aceitam o uso da fé (em
seus casos particulares), são os ataques terroristas, onde a suposição
de que a fé é um motivo válido para a crença e a admissão de que o
terrorista pode alegar a fé como justificativa do atentado deixa patente
a gravidade do problema.
Fé em Deus
Algumas vezes, fé pode significar acreditar na existência de Deus. Para pessoas nesta categoria, "Fé em Deus" simplesmente significa "crença de alguém em Deus".
Muitos Hindus, Judeus, Cristãos e Muçulmanos alegam existir evidência histórica da existência de Deus e sua interacção com seres humanos. No entanto, uma parte da comunidade de historiadores e especialistas discorda de tais evidências. Segundo eles, não há necessidade de fé em Deus no sentido de crer
contra ou a despeito das evidências, eles alegam que as evidências são
suficientes para demonstrar que Deus certamente existe, e que credos particulares, sobre quem ou o quê Deus é e por que deve-se acreditar nele são justificados pela ciência ou pela lógica.
Consequentemente a maioria acredita ter fé em um sistema de crença
que é de algum modo falso, o qual têm dificuldade em ao menos
descrevê-lo. Isso é disputado, embora, por algumas tradições religiosas,
especialmente no Hinduísmo
que sustenta a visão de que diversas "fés" diferentes são só aspectos
da verdade final que diversas religiões têm dificuldade de descrever e
entender. Essa tradição dizem que toda aparente contradição será
entendida uma vez que a pessoa tenha uma experiência do conceito Hindu de moksha.
O que se é acreditado em referência a Deus nesse sentido é, ao menos no
princípio, somente a confiança como evidência e a lógica por qual cada
fé é suportada.
Finalmente, alguns religiosos - e muitos dos seus críticos - frequentemente usam o termo fé como afirmação da crença sem alguma prova, e até mesmo apesar de evidências do contrário. Muitos judeus, cristãos e muçulmanos
admitem que pode ser confiável o que quer que as evidências
particulares ou a razão possam dizer da existência de Deus, mas que não é
essa a base final e única de suas crenças. Assim, nesse sentido, "fé" pode ser: acreditar sem evidências ou argumentos lógicos, algumas vezes chamada de "fé implícita". Outra forma desse tipo de fé é o fideísmo: acreditar-se na existência de Deus, mas não deve-se basear essa crença em outras crenças; deve-se, ao invés, aceitar isso sem nenhuma razão. Fé, nesse sentido, simplesmente a sinceridade na fé, crença nas bases da crença, frequentemente é associado com Sore Kierkegaard e alguns outros existencialistas, religiosos e pensadores.William Sloane Coffin fala que fé não é aceita sem prova, mas confiável sem reserva.
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A EDUCAÇÃO DENTRO DA VISÂO YORUBA
Os iorubá geralmente respeitam e exigem respeito uns
dos outros. Existe uma regra muito importante: o irmão mais novo não
pode chamar o mais velho pelo nome. Deve dizer“meu irmão” ou “minha
irmã”. Os pais também não podem ser chamados pelo nome.
Na nossa cultura, é normal os pais saírem de manhã para comprar pão e cuidarem de todos os afazeres domésticos, enquanto os filhos dormem.
É comum, também, os filhos se negarem a fazer o que os pais mandam, e alguns até xingam os pais. Na Nigéria isso não acontece, porque a criação é muito mais rígida, e dá-se muita importância à educação dentro de casa. Os filhos desempenham pequenas tarefas, não se negam a fazer o que os pais mandam, e impera a obediência e o respeito.
Adolescência
Em algumas tribos, ao chegar à puberdade, meninas e meninos passavam por rituais de iniciação, compostos de cerimônias, provas e danças, que marcavam sua entrada na vida adulta. Moças e rapazes submetiam-se orgulhosamente aos rituais, por mais penosos que fossem, para serem considerados adultos pelos demais membros do grupo.
A circuncisão fazia parte da iniciação dos rapazes em quase todas as localidades. Eles passavam ainda por muitas outras provas de coragem, como passar a noite numa cabana escura, preparada pelos adultos, ouvindo sons assustadores e vendo “assombrações”.
Na região oriental da Nigéria era comum trancar as meninas numa cabana de engorda onde eram alimentadas em excesso durante semanas ou meses, até ao dia da festa, quando apareciam na plenitude de suas formas arredondadas, usando colares vistosos, pintadas com corantes.
Os rapazes, após as cerimônias de iniciação, podiam tornar-se guerreiros ou caçadores. Às moças estava destinada a missão de ser dona de casa e mãe de família.
DEIXE SEU COMENTÁRIO OU TIRE SUAS DUVÍDAS.
Na nossa cultura, é normal os pais saírem de manhã para comprar pão e cuidarem de todos os afazeres domésticos, enquanto os filhos dormem.
É comum, também, os filhos se negarem a fazer o que os pais mandam, e alguns até xingam os pais. Na Nigéria isso não acontece, porque a criação é muito mais rígida, e dá-se muita importância à educação dentro de casa. Os filhos desempenham pequenas tarefas, não se negam a fazer o que os pais mandam, e impera a obediência e o respeito.
Adolescência
Em algumas tribos, ao chegar à puberdade, meninas e meninos passavam por rituais de iniciação, compostos de cerimônias, provas e danças, que marcavam sua entrada na vida adulta. Moças e rapazes submetiam-se orgulhosamente aos rituais, por mais penosos que fossem, para serem considerados adultos pelos demais membros do grupo.
A circuncisão fazia parte da iniciação dos rapazes em quase todas as localidades. Eles passavam ainda por muitas outras provas de coragem, como passar a noite numa cabana escura, preparada pelos adultos, ouvindo sons assustadores e vendo “assombrações”.
Na região oriental da Nigéria era comum trancar as meninas numa cabana de engorda onde eram alimentadas em excesso durante semanas ou meses, até ao dia da festa, quando apareciam na plenitude de suas formas arredondadas, usando colares vistosos, pintadas com corantes.
Os rapazes, após as cerimônias de iniciação, podiam tornar-se guerreiros ou caçadores. Às moças estava destinada a missão de ser dona de casa e mãe de família.
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