Os iorubá geralmente respeitam e exigem respeito uns
dos outros. Existe uma regra muito importante: o irmão mais novo não
pode chamar o mais velho pelo nome. Deve dizer“meu irmão” ou “minha
irmã”. Os pais também não podem ser chamados pelo nome.
Na nossa cultura, é normal os pais saírem de manhã para comprar pão e
cuidarem de todos os afazeres domésticos, enquanto os filhos dormem.
É comum, também, os filhos se negarem a fazer o que os pais mandam, e
alguns até xingam os pais. Na Nigéria isso não acontece, porque a
criação é muito mais rígida, e dá-se muita importância à educação dentro
de casa. Os filhos desempenham pequenas tarefas, não se negam a fazer o
que os pais mandam, e impera a obediência e o respeito.
Adolescência
Em algumas tribos, ao chegar à puberdade, meninas e meninos passavam por
rituais de iniciação, compostos de cerimônias, provas e danças, que
marcavam sua entrada na vida adulta. Moças e rapazes submetiam-se
orgulhosamente aos rituais, por mais penosos que fossem, para serem
considerados adultos pelos demais membros do grupo.
A circuncisão fazia parte da iniciação dos rapazes em quase todas as
localidades. Eles passavam ainda por muitas outras provas de coragem,
como passar a noite numa cabana escura, preparada pelos adultos, ouvindo
sons assustadores e vendo “assombrações”.
Na região oriental da Nigéria era comum trancar as meninas numa cabana
de engorda onde eram alimentadas em excesso durante semanas ou meses,
até ao dia da festa, quando apareciam na plenitude de suas formas
arredondadas, usando colares vistosos, pintadas com corantes.
Os rapazes, após as cerimônias de iniciação, podiam tornar-se guerreiros
ou caçadores. Às moças estava destinada a missão de ser dona de casa e
mãe de família.
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